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Este artigo é sobre a seita de Berforam. Para outros significados de "Elfos Negros", veja Elfos Negros (desambiguação).
Elfos Negros
Garras de Tenebra
Elfos Negros

Categoria

Seita Religiosa [1]

Base de Operações

Coração de Tenebra[1]

Líder

Berforam [1]

Aliados

desconhecidos

Inimigos

Outros elfos, outras raças, servos de Glórienn[1]

Primeira Aparição

Dragão Brasil 49

Última Aparição

Berforam, o Líder dos Elfos Negros

Os elfos negros são uma seita devotada ao ódio de Glórienn, formada por elfos que sofreram grandes traumas e desilusões com a queda de Lenórienn perante a Aliança Negra, e acreditam que a deusa os abandonou na hora de sua maior necessidade. Eles preferiram abraçar outra divindade, que consideram mais forte; perdidos na escuridão, sob o manto da noite, eles adoram Tenebra, a Deusa das Trevas[1].

Correm boatos de que os elfos negros já existiam antes da queda de Lenórienn, quando os elfos, apesar de terem Glórienn como sua principal divindade, eram abertos ao culto de outros deuses. Muitos elfos, principalmente os clérigos de Glórienn, negam com todas as forças, enquanto outros se recusam a falar sobre isso. De qualquer maneira, se esse culto não existia antes, passou a existir mais tarde[1].

Quando Lenórienn caiu, famílias inteiras de elfos foram dizimadas. O então líder dos Espadas de Glórienn - um grupo especial de guerreiros santos da deusa que atuava na defesa da cidade élfica -, Berforam, lutou bravamente, mas perdeu seus filhos e viu seu império cair - o que o levou a fechar seu coração para Glórienn. Ele deixou a cidade em uma caravana que fugia de Lamnor, e seu ódio pela deusa crescia a cada vez que via outro elfo ferido e desesperado. Berforam começou a procurar por mais elfos que sentissem a mesma coisa, para tentar apaziguar sua dor, mas seu ódio apenas aumentou. Certa noite, ainda na caravana, ele acabou matando um clérigo de Glórienn com quem discutiu, dizendo que os deuses não os protegiam mais[1].

Mas, observando a tudo, Tenebra respondeu, despejando um manto de escuridão sobre os elfos do acampamento. Alguns fugiram - mas aqueles que ficaram, angustiados, aceitaram o presente. Esses elfos, já com a alma enegrecida pela amargura, ficaram com sentimentos ainda mais sombrios, e seus olhos e cabelos ficaram completamente negros. O grupo de Berforam viajou até uma grande caverna perto das fronteiras do Reinado. Eram cerca de duzentos elfos, e outros ainda chegariam - eram os elfos negros[1].

Iniciação[]

Os elfos negros estão unidos pelo ódio e ressentimento. Seu orgulho os leva a odiar tudo que existe, pois eles - os elfos, os seres mais nobres de Arton - perderem seu reino e sua graça. Agora, tudo que eles querem é vingança contra os demais povos. Qualquer elfo que rejeite a deusa Glórienn pode fazer parte da seita. Ele é acolhido e iniciado em um ritual realizado pelos clérigos da seita, sendo envolto em trevas mágicas que o fazem reviver seus piores momentos, lembrando-o de todas as tristezas que Glórienn trouxe à sua vida[1].

Após o ritual, um grupo de guerreiros leva o novato para caçar. Nessa ocasião, os guerreiros esperam que ele realize seu primeiro assassinato; se o novato conseguir, seus olhos e cabelos se tornarão completamente escuros, e ele terá se tornado um verdadeiro elfo negro, perdendo um pouco de sua personalidade como elfo, mas aprendendo a enxergar no escuro e ganhando grande força de vontade para perseguir suas ambições. Caso falhe na tentativa, ou se recuse a matar, o elfo será capturado e levado de volta ao esconderijo da seita, onde encontrará seu fim em um sacrifício que oferecerá sua alma a Tenebra[1].

Seita[]

Os elfos negros se reúnem em uma caverna conhecida apenas como Coração de Tenebra, localizada na Floresta dos Espinhos. A caverna tem várias saídas para a superfície, vigiadas por soldados da seita. Os cultistas de maior hierarquia - os clérigos mais poderosos e os magos encarregados de aconselhar os líderes da seita - vivem nos túneis mais profundos. Os clérigos rezam e os elfos procuram orientação nas igrejas de Tenebra, e os magos fazem experimentos e treinam aprendizes nas bibliotecas[1].

No Grande Saguão das Trevas reúne-se Conselho da seita. Fazem parte dois guerreiros, dois clérigos, dois magos e Berforam, o líder supremo da seita. Também no Grande Saguão das Trevas está a caverna onde são treinados os Garras de Tenebra, guerreiros de elite dos elfos negros - uma versão pervertida dos antigos Espadas de Glórienn. Todos os elfos negros ambicionam fazer parte deste grupo[1].

Valores[]

Elfos negros são criaturas amargas, incapazes de apreciar as coisas belas como fazem os demais elfos. Em vez de alegria, eles buscam simplesmente alívio para seu sofrimento e melancolia - através de atos vingativos contra as outras raças. Eles não podem mais ver a beleza, apenas as marcas que foram deixadas[1].

A única coisa com a qual os elfos negros se importam é com sua seita; eles confiam na coletividade para sobreviver às desavenças, e enxergam o culto como um grupo que devem proteger a qualquer custo. Os elfos negros louvam a vida de seus companheiros, e acreditam que devem fazer de tudo para preservá-la. Eles realizam casamentos e têm filhos - e, talvez, essa seja sua única felicidade na vida[1].

Os elfos negros vivem em cavernas amplas, com grandes estalactites e estalagmites, onde constroem suas habitações - da mesma forma que os elfos da superfície fazem em árvores. Cada família vive em uma destas estalagmites, e nenhum elfo negro permite que um membro de outra raça pise em sua casa[1].

Durante as noites de lua nova os elfos abandonam as cavernas para realizar um grande ritual de celebração a Tenebra. Nessa ocasião eles realizam casamentos, servem doces de cogumelos e vinho de atiu (uma fruta subterrânea), e realizam competições. O ritual se encerra com os primeiros raios de sol, quando eles ateiam fogo a uma grande e grotesca escultura de Glórienn, feita de madeira[1].

Os elfos negros aprenderam a domesticar uma grande variedade de feras subterrâneas como animais de guarda e montarias - lagartos das profundezas, morcegos gigantes e alguns estranhos peixes de rios subterrâneos[1].

Elfos negros gostam de preservar objetos de arte élficos, ainda que não sejam mais capazes de apreciá-los; são guardados apenas como prêmios. Talvez por sua amargura, eles conseguem produzir peças muito impressionantes e trajes extremamente belos[1].

Ambições[]

Mesmo uma vida depressiva tem lugar para objetivos. Os elfos negros querem demonstrar sua supremacia sobre todas as raças - especialmente os outros elfos. Eles querem provar que apenas através do abandono total de Glórienn, a deusa fraca e traidora, eles podem se tornar mais fortes[1].

Elfos negros mantém prisioneiros em seus calabouços, para sacrifícios rituais, mas não usam escravos; eles não aceitam que suas coisas sejam tocadas por seres inferiores. Nada satisfaz mais um elfo negro que trazer desgraça a servos de Glórienn. Eles se alegram em aprisionar e humilhar clérigos dessa deusa, para provar que ela é fraca e sem poder. Mais tarde, depois de ter seu espírito esmagado, o clérigo de Glórienn tem uma morte lenta e horrível[1].

Elfos negros também odeiam e desprezam seres de outras raças, e jamais se misturam. A única exceção é a de um elfo negro que esteja atuando como espião; eles podem se disfarçar como elfos comuns para atrair aventureiros para uma armadilha - especialmente se houver um clérigo de Glórienn no grupo[1].

Como quaisquer cultistas de Tenebra, os elfos negros são considerados uma ameaça pelas autoridades do Reinado. O reino de Deheon oferece uma recompensa pela localização exata da caverna onde eles se escondem, e também pela captura do líder Berforam[1].

Integrantes[]

Aparições[]

Notas e Referências[]

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