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Lisandra
Lisandra
Lisandra

Status

Viva[1]

Ocupação

Druida aventureira[1]

Origem

Galrasia [2]

Gênero

Feminino [2]

Espécie

Humana Meio-Dríade [2]

Primeira Aparição

Dragão Brasil 44 (pré-Tormenta); Tormenta - 1ª Edição

Última Aparição

Trog!

Classe e Nível

Druida 3[3]

Tendência

Neutra e Bondosa[3]

Lisandra é uma druida nascida em 1381 no coração da maior floresta de Galrasia[4]. Nunca teve família - pelo menos, não uma família humana. Amamentada e criada por animais, não tem qualquer lembrança de sua verdadeira origem. Recebeu da natureza todo o carinho, ensinamento e segurança de que uma criança precisa[3].

Histórico[]

Protetora de Galrasia[]

Lisandra foi encontrada em estado selvagem pelo troglodita Tork na ilha de Galrasia, ainda sem saber falar ou andar sobre duas pernas. Ela acabou sendo adotada como a filha do trog, que a ensinou o que havia aprendido com a convivência humana no Forte Hedryl em Petrynia, antes de deixá-la e partir para Malpetrim[4]. Crescida, Lisandra dedicava sua vida a retribuir o carinho e segurança que recebeu da natureza - protegendo sua floresta-mãe contra monstros e invasores. A única pista de seus verdadeiros pais era o bracelete de ouro que carregava, seu único bem material[3].

Mas Lisandra vivia na floresta e desejava viver ali para sempre. Ela não se sentia realmente sozinha, pois não considerava seres humanos seus semelhantes - na verdade, ficava desconfortável em sua presença. Tratava com gentileza aqueles que atravessavam sua floresta sem propósitos destrutivos, e podia até mesmo acompanhar pequenos grupos que necessitassem de ajuda… mas, para Lisandra, estar entre uma multidão era impensável! Durante a primeira vez que visitou uma cidade grande, conheceu o pânico quando viu-se em um mercado movimentado, sufocada por tantas vozes, cheiros e olhares. Por alguma razão que Lisandra até agora desconhece, ela nunca era atacada por nenhuma das criaturas de Galrasia - exceto os habitantes da Torre da Morte, onde ela nunca ousou entrar[3].

O Palácio Naxus[]

Tudo isso, porém, mudou quando Lisandra, após passar a ser atormentada por diversos sonhos e pesadelos, começou a deixar sua ilha e visitar Malpetrim, se envolvendo com o Paladino de Arton, cujo cadáver encontrou e levou até uma caverna em Galrasia. Decidida a trazer de volta o grande herói, Lisandra decidiu que precisava reunir os vinte Rubis da Virtude para cumprir esta missão sagrada. Seu primeiro passo foi ir até Valkaria à procura do famoso aventureiro Galtran, acreditando precisar de um ladrão para ajudá-la a apanhar o primeiro Rubi da Virtude, que descansava em um lugar chamado Palácio Naxus[5].

Sem contato anterior com a civilização e acompanhada de seu "primo", um mal-entendido com os guardas da cidade terminou em tragédia quando seu companheiro lobo atacou um dos guardas e acabou morto logo em seguida, fazendo Lisandra ser presa. A jovem foi encontrada por alguém que dizia ser Galtran, que a libertou. Indo até as proximidades do Palácio Naxus, o ladrão revela que na verdade não é o renomado Leon Galtran, mas sim seu filho nem-um-pouco-tão-renomado Sandro[5].

Com a ajuda de Sandro, Lisandra conseguiu ultrapassar os perigos do Palácio e vencer o próprio Naxus Dilkar, seu senhor transformado em dragão, recuperando o Rubi da Virtude. Agradecida, Lisandra recompensou Sandro com frutas mágicas e retornou a Galrasia com a gema, onde a devolveu ao cadáver do Paladino[5].

O Reencontro com Tork[]

Seus pesadelos com a morte do Paladino fizeram com que Lisandra partisse de volta ao continente, no lombo de um kronossauro[6]. Lá, ela foi atrás de Tork, que ela esperava que a ajudasse a resgatar os Rubis. Nem um pouco satisfeito por a druida quebrar sua promessa de jamais deixar Galrasia, Tork decide ajudá-la mesmo assim[7].

Investigando um rumor sobre aventureiros mortos por um bando de assaltantes goblins, os dois encontraram um pequeno grupo de goblinóides se banqueteando com carne humana. Os dois atacaram, e após vencer a luta, Tork encontrou o que procurava: o terceiro Rubi da Virtude, que devia estar com os aventureiros assassinados[7].

De posse do Rubi, Lisandra conduziu Tork de volta até Galrasia sobre o dorso de um quelonte, ainda sofrendo com sonhos cada vez mais intensos sobre sua suposta missão sagrada de reunir os Rubis da Virtude. Chegando na ilha, Lisandra apresenta a Tork o cadáver que esteve vigiando. Ela confessa que não sabe de quem se trata, e nem ao menos conhece seu nome. Espantadíssimo, Tork o reconhece como sendo o Paladino[8].

O Ataque de Nekapeth[]

Tork se preocupava com o fato de que o Paladino tinha inimigos poderosos, que com certeza tentariam atacá-lo em seu estado vulnerável. E em pouco tempo a caverna do Paladino é visitada pelo sinistro Nekapeth. Lisandra e Tork o interceptam, mas o sumo-sacerdote de Sszzaas tira Tork de combate com uma magia de cegueira e em seguida invoca uma cobra venenosa para envenenar Lisandra, que fica muito enfraquecida. Nekapeth então ataca o Paladino, mas é supostamente pego por seu poder de retribuição, sendo aparentemente destruído no processo e deixando para trás outro dos Rubis da Virtude[9].

Com os perigos ao redor do Paladino só aumentando, Tork conclui que eles precisam reunir rápido os Rubis da Virtude para se livrar do perigo, e junto de Lisandra decide partir de Galrasia - também em busca da maga Niele, que poderia curar sua cegueira[10].

Estes foram os primeiros passos de uma mega aventura que envolveria ainda vários outros heróis junto de Lisandra[1]. Lisandra também foi manipulada por Deenar Dhanariatis para libertar o monstro conhecido como Helena, a Enguia-Rainha, sendo salva pela intervenção do Paladino[2].

Habilidades e Equipamento[]

Além dos poderes próprios de uma druida (como magias de cura e retardar envenenamento), Lisandra tem alguns dons extras - provavelmente porque ela nasceu impregnada com a poderosa energia vital de Galrasia. Ela pode fazer brotar do chão uma armadura de madeira e cipó, quantas vezes e por quanto tempo desejar - mas essa armadura não pode ser criada ou mantida em lugares estéreis, sem vegetação, como terrenos rochosos, secos, urbanos ou amaldiçoados (como casas e cemitérios mal-assombrados) [3].

Da mesma forma, Lisandra também pode criar uma arma mágica feita de madeira e espinhos. Essa arma pode ter o formato que ela desejar mas, como a armadura, a arma pode ser criada apenas em terreno fértil. Caso seja transportada para terreno morto, ela ainda se mantém inteira - mas perde seu poder mágico, passando a ser uma arma de madeira comum, que vai apodrecer e se desfazer em alguns segundos. O mesmo acontece quando a arma é usada por outra pessoa que não seja Lisandra[3].

Curiosidades[]

  • Lisandra é uma das personagens que já existia nas páginas da revista Dragão Brasil antes mesmo do lançamento de Tormenta, sendo incorporada ao cenário desde o seu princípio.

Aparições[]

Notas e Referências[]

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