Megalokk | |
---|---|
Megalokk | |
Outros Nomes |
Fin-Horak (entre os dragões), Pai-Mestre (quase todos os monstros)[1] |
Status |
Vivo [2] |
Ocupação |
Divindade Maior [2] |
Portfólios |
Monstros [2] |
Sumo-Sacerdote |
|
Primeira Aparição |
|
Última Aparição |
|
Classe e Nível |
desconhecidos |
Tendência |
desconhecida |
Megalokk é o selvagem Deus dos Monstros, uma das vinte divindades maiores do Panteão a estarem presentes na criação do mundo[2], venerado por todas as espécies de monstros inteligentes (com exceção, talvez, dos goblinóides, cada vez mais próximos de Ragnar). Enquanto Allihanna é conhecida por dar vida às plantas e animais "naturais", Megalokk foi o criador de todos os seres grotescos e monstruosos. Estes dois deuses são parecidos entre si, ambos representados como criaturas quadrúpedes de muitas cabeças, cada uma representando um animal - ou monstro. Na verdade, algumas escrituras sagradas afirmam que os dois são irmãos[1].
Durante milhões de anos Allihanna e Megalokk dividiram o mundo. Mas, enquanto a deusa da natureza era uma mãe gentil e amorosa, o deus dos monstros era um pai severo. Ele não acreditava em coexistência pacífica; simplesmente lançava sobre o mundo monstros cada vez mais terríveis, recompensando apenas os mais fortes com a sobrevivência. Agindo como o típico irmão mais velho, gostava de arruinar as criações de Allihanna - dinossauros caçavam pequenos animais, que eram obrigados a viver escondidos. Apenas mais tarde, quando os outros deuses clamaram pelo direito de povoar Arton com suas próprias criações, sua crueldade foi refreada[1]. Derrotado pelos outros deuses, que se uniram sob o comando de Khalmyr para fulminar grande parte de suas criaturas, Megalokk se viu obrigado a dividir o mundo[3].
Estudiosos dizem que os cultos a Megalokk nasceram com o surgimento dos primeiros monstros inteligentes, algum tempo depois do nascimento dos elfos; mas alguns estudos não concordam com isso - pois os dragões surgiram antes dos elfos, e neste caso o culto ao deus dos monstros seria o mais antigo de Arton[1].
O deus dos monstros costuma ser visto como a contraparte maligna de Allihanna; enquanto xamãs e druidas humanos e semi-humanos veneram a deusa, sacerdotes de espécies monstruosas preferem Megalokk - especialmente nas Montanhas Sanguinárias, o lugar mais infestado de monstros de Arton. Mas há exceções em ambos os casos: humanos ou semi-humanos venerando Megalokk, ou monstros que oram para Allihanna[1].
Megalokk é um pai criador orgulhoso, como qualquer outro deus - mas ele não acredita em harmonia ou equilíbrio entre os povos. Esse deus impiedoso crê que a perfeição vem do conflito. Quando dinossauros e outros monstros reinavam com sua selvageria, ele estava satisfeito. Agora, forçado a dividir Arton com outros deuses, ele apenas rosna raivoso enquanto vê o mundo povoado por humanos, elfos, anões, goblinóides e outras criaturas "fracas", que nem mereciam estar vivas. O deus dos monstros não entende porque o Panteão insiste em desperdiçar Arton com tais coisas. Mais revoltante ainda é a crescente ascensão de Ragnar; esse miserável deus da morte está arrebanhando legiões de seguidores entre os goblinóides, que antigamente eram adoradores de Megalokk[1].
Relações com o Panteão[]
Megalokk é um deus ressentido, porque terminaram seus milhões de anos de dominação e glória - e agora ele precisa "dividir seu espaço" com os outros. Seu acordo com o resto do Panteão estabelece que os monstros têm agora seus próprios territórios (como as Sanguinárias), sendo proibido para eles avançar contra as áreas humanas e semi-humanas[1].
Megalokk gosta de importunar Allihanna, deusa da natureza e sua irmã, com quem ele tem uma relação conturbada. Enquanto ela cuida dos animais "normais", buscando o equilíbrio natural, ele apenas despeja sobre o mundo monstros ferozes e com desejo de matança. Apesar de tudo, Allihanna é a única deusa no Panteão que Megalokk realmente ama (se é que o impiedoso e cruel deus dos monstros pode amar)[1].
Megalokk odeia Khalmyr por comandar os outros deuses contra ele, e também Ragnar por roubar a devoção de seus filhos. Por sua selvageria, é oposto a Wynna e também Tanna-Toh por esta ser uma protetora dos povos civilizados. É um dos aliados mais confiáveis de Tenebra e está entre os poucos aliados de Keenn, o deus da guerra, com quem partilha de uma visão semelhante da necessidade de uma "seleção natural" para selecionar a raça suprema de Arton, na qual apenas as mais fortes sobrevivem[1].
Ver Também[]
Aparições[]
- Deuses (artigo)
- Dragão Brasil 55
- História (artigo)
- Holy Avenger 03
- Holy Avenger 04
- Holy Avenger 05
- Linha do Tempo de Arton (site)
- Manual 3D&T (de modo genérico)
- Panteão - 1ª Edição
- Suplemento de Magias