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Este artigo é sobre o conjunto das vinte divindades maiores de Arton. Para outros significados de "Panteão", veja Panteão (desambiguação).
Panteão
Panteão
O Panteão

Líder

Valkaria[1]

Número de Integrantes

20[2]

O Panteão é como são conhecidas coletivamente as vinte divindades maiores do mundo de Arton. Elas recebem esse status devido ao seu poder individual, número de seguidores e, especialmente, porque eram os filhos do Nada e do Vazio[3], os únicos presentes durante a criação do mundo[2]. Isso só iria mudar após a Revolta dos Três. Eles representam os aspectos mais importantes de Arton e são reconhecidos em todo o continente (com a exceção, durante muito tempo, de Valkaria, um caso especial)[4].

No início dos tempos, se conheceram, se amaram, se odiaram e guerrearam entre si. Ao longo dos milênios, foram moldando e povoando o mundo criado por seus pais - primeiro com diversos deuses menores que seriam seus servos, consortes e companhia, e depois com os seres mortais. Lena, a Deusa da Vida, preencheu com uma lágrima os oceanos, enquanto que o Grande Oceano, Deus dos Mares, criou os seres que habitariam essas águas. Allihanna, a Deusa da Natureza, fez com que as primeiras criaturas se arrastassem para as terras secas[3].

Megalokk, o Deus dos Monstros, dominou Arton com suas criaturas por muito tempo, mas foi derrotado pelos outros deuses sob o comando de Khalmyr. As raças inteligentes surgiram aos poucos, moldadas por diferentes deuses: Glórienn criou os elfos, Wynna criou o povo-fada, Tenebra e Khalmyr criaram os anões, e assim por diante. A ambiciosa e orgulhosa Valkaria criou os humanos, que viriam a se tornar a raça dominante de Arton. Ficou conhecida para sempre como Deusa da Humanidade[3].

A relativa paz entre as divindades foi quebrada quando Valkaria, Tillian e um terceiro deus se revoltaram contra seus irmãos e tentaram tomar o controle do Panteão[5]. A causa desse conflito foi apagada da memória de deuses e mortais, quando os três foram vencidos em batalha. Khalmyr, o Deus da Justiça e líder do Panteão, puniu os três: Valkaria foi transformada em pedra, Tillian foi reduzido a um mortal, e o Terceiro foi esquecido para sempre[3]. Para ocupar os lugares vagos no Panteão, ascenderam as divindades menores Ragnar e Hyninn[2].

Após esse incidente, os deuses queriam evitar que a coisa se repetisse. Como modo de obrigar os deuses a confiar uns nos outros, Nimb (influenciado por Sszzaas) sugeriu que cada deus deveria forjar uma gema preciosa que seria o símbolo de sua posição, as quais apenas os próprios deuses seriam capazes de destruir. Então cada gema seria ofertada a outro deus, que ficaria responsável por sua guarda, sem saber a quem pertencia a gema que cada um deveria guardar. Se essa gema fosse destruída, o deus que a criou seria imediatamente privado de seu poder. Essas gemas seriam conhecidas como os Rubis da Virtude. Assim foi feito, séculos se passaram e a harmonia reinou[4].

Mas Sszzaas, o Deus da Traição, começou a arquitetar seu plano para tomar o controle do Panteão. Ele roubou todos os Rubis da Virtude, planejando destruir todos exceto o seu e se tornar o único membro do Panteão. Porém, o estratagema foi descoberto, e Sszzaas foi (supostamente) destruído por Khalmyr, conseguindo ressurgir e retomar seu posto só quase quatrocentos anos mais tarde, em um plano envolvendo a destruição do Paladino de Arton[3]. E quando um deus está em posição vulnerável dentro do todo, logo surgem deuses menores almejando tomar seu posto - como ocorre com Glórienn, a fragilizada deusa dos elfos[4].

Os deuses do Panteão regem o universo e os mortais. Embora vivam sempre em tramas, conflitos e estratagemas constantes, não costumam lutar abertamente entre si - com seu poder descomunal, uma tal luta poderia resultar na destruição do mundo[6]. Todos os vinte deuses habitam os Reinos dos Deuses[7].

Líder do Panteão[]

Khalmyr é considerado o líder do Panteão, sendo rivalizado por Nimb no comando. Não é sabido, contudo, se esta é uma posição verdadeira ou apenas uma conclusão baseada na grande quantidade de seguidores deste deus. Existe apenas uma certeza: Khalmyr é provavelmente o deus mais popular em Arton, com o maior número de adeptos entre os vinte deuses principais[4].

Entretanto, alguns sustentam que seria Nimb, e não Khalmyr, aquele que realmente lidera o Panteão. Estas pessoas engrossam a enorme quantidade de ditados envolvendo o deus, dizendo que "Khalmyr tem o tabuleiro, mas quem move as peças é Nimb"[4].

Em 1406, com as vitórias dos minotauros no curso das Guerras Táuricas, é formado o Império de Tauron e o Deus assume a liderança do Panteão.[1]

Em 1414, uma área de Tormenta forma-se sobre Tiberius e Tauron desce a Arton para combatê-la. Traído por Glórienn, o Deus da Força é morto por Aharadak, Lorde da Tormenta que ascende ao Panteão em seu lugar[1]. O Panteão perde seu líder.

Com a morte de Keenn pelo seu sumo-sacerdote Mestre Arsenal no seu torneio em 1418[1], o objetivo máximo de Valkaria foi completado: um ser humano conseguiu ultrapassar um deus. Os outros deuses então reconhecem Valkaria como a nova líder do Panteão[1].

Avatar[]

Artigo Principal: Avatar

Os deuses do Panteão podem se manifestar no plano material através de um avatar - a materialização de parte de seu poder divino. Um avatar, porém, apesar de poderoso, tem poderes limitados e pode ser destruído - o avatar de Glórienn, por exemplo, foi vencido por Thwor Ironfist na queda de Lenórienn. Algumas semanas após a morte, o deus pode invocar um novo avatar[8].

Sumo-Sacerdote[]

Artigo Principal: Sumo-Sacerdote

Cada deus do Panteão possui um sumo-sacerdote, seu representante máximo sobre o mundo. Ele não é necessariamente seu clérigo mais poderoso, mas é provavelmente seu servo mais importante - e de acordo com sua vontade, um deus pode remover o status de um sumo-sacerdote. Normalmente cada deus conserva um único sumo-sacerdote, mas existem exceções. Além disso, um deus pode também transformar um servo em seu sumo-sacerdote temporariamente, apenas para a execução de uma tarefa específica[9].

Atuais Integrantes do Panteão[]

Ex-Integrantes do Panteão[]

Notas e Referências[]

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