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Thwor Ironfist
Thwor Ironfist
Thwor Ironfist

Status

Vivo [1]

Ocupação

General da Aliança Negra [1]

Origem

Tribo de Ghorm, Lamnor[2]

Gênero

Masculino[3]

Espécie

Bugbear[1]

Primeira Aparição

Dragão Brasil 49

Última Aparição

Manual de Classes de Prestígio

Classe e Nível

desconhecidos

Tendência

Caótico e Mal[2]

Thwor Ironfist é o general e comandante da Aliança Negra. Nascido em um eclipse previsto em uma antiga profecia, Thwor é o grande líder que conseguiu unificar todas as tribos goblinóides e conquistar todo o continente de Lamnor, inclusive grandes nações como Lenórienn e fortalezas como Khalifor [2].

Thwor é considerado um dos maiores vilões e uma das maiores ameaças vivas em Arton. Com seus exércitos à beira de uma invasão do Reinado, muitas nações e aventureiros estão em polvorosa em busca de um modo de vencê-lo. Segundo a profecia que anunciou sua chegada, esse modo é a flecha de fogo - mas ninguém sabe exatamente do que ela se trata[2].

História[]

Origem e Juventude[]

Há muito tempo, uma antiga profecia bugbear previa o nascimento de um novo líder, uma criatura incomum, capaz de levar os bugbears a patamares nunca antes alcançados. Essa profecia dizia que o líder nasceria sob a benção de um eclipse - exatamente como fez Thwor Ironfist. Seu corpo era tão anormalmente grande e forte que o parto resultou na morte da criatura que lhe deu à luz[2].

Em sua infância, Thwor já se distinguia das "crianças" normais de sua hedionda raça. Era maior, mais forte e mais curioso e já nesta época era visto com um misto de medo e respeito. Poucos se importavam realmente com o fato de Thwor ser ou não o líder previsto pela antiga lenda, com exceção de Ghorm, o chefe da tribo local. Convencido por Gaardalok, foi ele o responsável pelos primeiros conhecimentos rudimentares de estratégia a que Thwor teve acesso[2].

O ancião fazia questão de treinar o jovem pessoalmente, mas chegou um tempo, entretanto, em que os conhecimentos passados por Ghorm já não eram suficientes. O bugbear também teve lições com o próprio Gaardalok, o sumo-sacerdote de Ragnar, que o doutrinou nesta sangrenta religião[4].

Mas, para Thwor, tudo em sua sociedade era inadequado, ele não entendia como sua tribo e seus compatriotas podiam se restringir a uma área selvagem e limitada como aquela. Incapaz de conter a própria ambição, ele fez o que poucos de sua raça haviam feito antes: abandonou a caverna onde morava e partiu para conhecer o resto do continente[2].

Cada lugar existente era um terreno a ser conhecido e conquistado. Enquanto viajava, oculto por andrajos para esconder sua verdadeira natureza, o bugbear observava cada cidade, cada vilarejo por onde passava (rumores dizem que até em Malpetrim ele esteve). As maravilhas que via reforçavam ainda mais seu pensamento: tudo aquilo podia ser tomado! Os humanos eram fracos e dispersivos, perdidos em suas próprias preocupações comerciais e intrigas políticas. Se Thwor conseguisse unir as tribos goblinóides em um único objetivo, então não haveria exército humano que pudesse detê-lo[2].

O Primeiro Massacre[]

Thwor retornou a Lamnor e começou a traçar contato entre duas tribos goblinóides próximas a Farddenn, uma pequena vila habitada por humanos. Tentou negociar com os chefes das respectivas tribos na tentativa de organizar um ataque simultâneo ao vilarejo, sem sucesso. Sabendo que argumentar jamais seria a chave, desafiou e matou os dois líderes que haviam recusado sua proposta[2].

No alto de uma rocha, carregando consigo as duas cabeças decepadas diante dos membros das tribos, Thwor proclamou sua liderança dali em diante. Ele então passou a tirar proveito das histórias sobre a ocasião especial em que havia nascido, sobre deuses e destino, se autoproclamando o punho de ferro de Ragnar e conclamando todos os goblinóides a seguirem-no. As duas tribos então se uniram a ele, criando a semente maldita da ameaça que hoje paira sobre Arton[2].

Atacando Farddenn em uma onda devastadora, a força unida das duas tribos trouxe a primeira vitória - era o início da destruição. Thwor prosseguiu com seu discurso. Quando a palavra não era suficiente, seu exército eliminava os descontentes. Outras tribos procuravam e se uniam voluntariamente ao grande líder, que atraía cada vez mais simpatizantes. Todos os goblinóides admiravam um líder forte[2].

O Retorno de Gaardalok[]

Nesse período, Gaardalok voltou à cena, oferecendo-se como conselheiro e braço direito de Thwor. O líder bugbear não era estúpido: ele percebeu a importância de ter ao seu lado um dos poucos clérigos de Ragnar com poder suficiente para enfrentar um clérigo humano. Além disso, Gaardalok lhe daria ferramentas para explorar ainda mais as crendices do povo goblinóide. Se a presença do xamã ajudaria a espalhar sua imagem como enviado de Ragnar, então que fosse desse modo[5].

Porém, em sua prepotência, Thwor não enxergou que era exatamente este o estratagema do sacerdote. O general imaginava estar manipulando o velho clérigo, mas era Gaardalok quem usava Thwor para arrebanhar mais devotos para seu deus: Ragnar tornou-se a mais importante divindade goblinóide, deixando até mesmo de ser subjugado no Panteão. Assim, o sumo-sacerdote não apenas fez Thwor entender seu papel como predestinado, como também expandiu o culto a Ragnar por onde seus exércitos passavam[5].

O Primeiro Obstáculo e a Aliança Negra[]

Aos poucos Thwor foi conquistando boa parte de Lamnor. Agora eram maiores as cidades que surgiam em seu caminho, e sua fama já as havia alcançado. A cidade fortificada de Remnora foi seu primeiro obstáculo, e contava com um poderoso exército que jamais havia perdido qualquer batalha. A única saída para os bugbears seria o uso da estratégia militar e sofisticadas máquinas de guerra[2].

Um outro problema era a presença massiva dos hobgoblins na área, sempre empenhados em sua Infinita Guerra contra Lenórienn. Aqui, Thwor desenvolveu sua primeira grande jogada como estrategista. Ele recuou seus exércitos presentes no território de Remnora e depois, liderando um terço de suas tropas, rumou até uma área de conflito entre elfos e hobgoblins. Thwor encontrou uma solução na aliança com os hobgoblins, que possuíam catapultas e outros maquinários capazes de derrubar Remnora [2].

Através de um intrincado plano, o próprio general invadiu a cidade dos elfos e raptou a princesa Tanya dentro do palácio real. Ofereceu a princesa élfica ao líder hobgoblin em troca de seu apoio e pelo uso de suas máquinas de guerra em conquistas seguintes. Estava assim formada a Aliança Negra [2].

A Conquista de Lamnor[]

A primeira vítima da Aliança Negra foi Lenórienn. Aliando seus próprios conhecimentos com a força militar dos hobgoblins, Thwor reuniu os dois exércitos pela primeira vez e massacrou os elfos, encerrando em poucos meses uma guerra que durava séculos[2]. Na batalha final, próprio general decapitou o regente Khinlanas e ainda esmagou o avatar de Glórienn, a deusa dos elfos, que desceu ao plano material em uma tentativa desesperada de parar a carnificina[6].

A fortificada Remnora não demorou a tombar de joelhos frente ao poderio da Aliança Negra sob a liderança de Thwor. Com o tempo todas as tribos hobgoblins e bugbears da ilha-continente o seguiam. O exército crescia mais e mais - não demorou para que também os goblins e outras raças humanóides, como orcs e ogros, percebessem as vantagens de pertencer à Aliança Negra. O exército deixava em seu caminho um rastro de morte e destruição sem precedentes[2].

Lamnor foi totalmente conquistado. Muito foi destruído, desde os vilarejos de Fenn até a gloriosa cidade dourada de Nhardmaren[2]. Por onde passou, Thwor transformou os templos de outros deuses em locais de adoração a Ragnar, e mandou erigir um grande templo ao deus na conquistada Lenórienn (agora Rarnaakk), subjugando a vontade dos hobgoblins de cultuarem Hurlaagh. O deus da morte cresceu muito em poder com suas conquistas[5].

A última barreira para que Thwor e seu exército alcançassem o continente norte de Ramnor era a cidade-fortaleza de Khalifor [2]. Thwor reteve seus exércitos durante um longo período antes de avançar sobre a cidade, colocando em prática planos para a criação de uma mortífera máquina de guerra, a Carruagem de Ragnar, que usaria para tomá-la[7]. Após um período considerável de resistência, Khalifor também caiu, e agora o general está às portas do Reinado, tendo a sua frente o reino de Tyrondir [4].

Habilidades e Equipamento[]

Thwor Ironfist é um bugbear excepcionalmente maior e mais forte que a média de sua raça brutal. Quando alia sua força e ferocidade massivas a seu intelecto brilhante, é um inimigo mortal. Além de suas armas naturais, ele também possui uma lança mágica com a qual costuma lutar[2].

Sua capacidade de estratégia gera rumores e histórias diversas, como o de que Thwor teria abandonado seu exército em Lamnor e partido para viajar disfarçado pelo continente norte, almejando formar um novo exército que o permitiria prosseguir sua batalha em duas frentes de combate[2].

Alguns rumores dizem que Thwor é um avatar do próprio Ragnar, e isso explicaria seus poderes. Apesar de isso não ser verdade, ele de fato é imortal, e não pode ser detido até que a profecia que previu sua chegada se cumpra. Assim, todos - inclusive o próprio Thwor - estão em busca de descobrir e encontrar a misteriosa flecha de fogo que deverá matá-lo, ainda sem sucesso[2].

Curiosidades[]

  • Thwor Ironfist é um dos personagens que já existia na revista Dragão Brasil antes do próprio cenário de Tormenta, sendo incorporado a ele desde o seu princípio[8].

Aparições[]

Notas e Referências[]

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