O Tratado de Lamnor foi um documento assinado no passado entre as nações humanas do continente de Lamnor. O tratado era resultado da expressa arrogância e xenofobia dos elfos de Lenórienn, e em especial de seu regente Khinlanas, para com os reinos humanos, que desistiram de qualquer relação diplomática e passaram a ignorar a presença dos elfos na região[1].
O tratado especificava que nenhum reino humano próximo a Lenórienn poderia interferir nos assuntos élficos - fosse para o bem, fosse para o mal. Diante de sua assinatura, o sacerdote elfo Razlen Greenleaf foi o único a se levantar contra o regente Khinlanas e ressaltar os perigos que tal medida poderia implicar em caso de necessidade, sendo ignorado. Mais tarde, até mesmo tentou propor a anulação do Tratado, sendo outra vez rechaçado pelas lideranças élficas do Conselho de Lenórienn[2].
Mesmo diante do ataque arrasador da Aliança Negra, mesmo quando as torres da outrora gloriosa cidade élfica queimaram, iluminando a escura noite de Lamnor, o Tratado foi cumprido e nenhum reforço foi enviado. Tal negligência mais tarde resultaria na derrocada das próprias nações humanas[1].